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Por que se preocupar em ser feliz? | Psicologia Positiva

Foto do escritor: Alex Seiti HamadaAlex Seiti Hamada

Atualizado: 29 de jul. de 2024

Por que será que a natureza nos dotou destas emoções positivas? Estas é uma questão que poucos se fazem, mas todos as buscam por natureza.

Lendo este capítulo, logo no início, sempre lembro que fomos treinados para competir de diversas formas onde a grande maioria o resultado é zero. Zero pois uma pessoa ou time ganha (+1) e o outro perde (-1), cuja soma é zero, são poucas as instituições, mesmo as familiares, onde as pessoas são treinadas para jogos onde o resultado é maior que zero. Assim somos competitivos no mercado de trabalho e em outras ações, e assim muitos são os incapazes de trabalhar de uma forma de cooperação.

 


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Evolução e sentimentos positivos

Na história da evolução que conhecemos, vemos que nossos ancestrais, mesmo os não tão distantes, como a 10.000 anos atrás, precisavam se defender das diversas feras do meio ambiente que viviam. Assim as emoções negativas como medo, tristeza e raiva se tornaram mais fortes, pois era questão de sobrevivência. Como citei no início, os jogos onde o resultado é igual a zero, isso se não for para negativo, as emoções negativas durante as atividades são muito mais fortes, as emoções positivas aparecem do lado ganhador somente após o final do embate, sobrando somente a tristeza e raiva do outro lado.

 

Uma observação minha: Se o lado perdedor tiver forças de caráter e virtudes desenvolvidas ele não deixará que o resultado o impeça de rever como foi o processo e realizar as melhorias.

 

Continuando, Seligman cita:

Todas as emoções têm um componente de sentimento, um componente sensorial, um componente de raciocínio e um componente de ação.

Assim, continuando com o exemplo do embate igual a zero, o componente de sentimento em geral é a aversão, os componentes sensoriais podem ser diversos, dentro dos cinco sentidos conhecidos, como a visão da arma do adversário, o cheio exalado por algo que nos incomoda etc. Assim somos capazes de raciocinar e direcionar o nosso pensamento para ganhar, ou não, deste adversário. Então agimos, fugimos ou protegemos.

 

O interessante que todos concordam com a evolução das emoções negativas, porém as emoções positivas não possuem esta concordância.

 

E Seligman também passou por este processo de discordância, onde o behaviorismo era alimentado pela questão de fenômenos e epifenômenos, estes segundos são aqueles que são resultados de uma causa. Porém com o estudo do desamparo aprendido, que acabou derrubando o behaviorismo e entronou a psicologia cognitiva, convenceu o autor que as emoções negativas não eram epifenômenos pois geravam comportamentos.

 

Isto também não ficou claro com as emoções positivas, levando-o a acreditar que pessoas com uma escala de afetividade positiva ou negativa não poderiam mudar seus rumos (você encontra o teste desta escala no livro).

 

Fortalecimento e Crescimento Intelectual

Entretanto, Barbara Fredrickson mostrou uma outra realidade para o autor sobre a importância das emoções positivas na evolução:

Elas fortalecem nossos recursos intelectuais, físicos e sociais, criando reservas de que podemos lançar mão quando uma oportunidade ou ameaça se apresentam. Quando estamos em um estado de espírito positivo, os outros gostam mais de nós, e a amizade, o amor e a união têm mais probabilidade de se solidificarem. Ao contrário das restrições da emoção negativa, nossa disposição mental é expansiva, tolerante e criativa. Ficamos amis abertos a novas ideias e experiências.

 

Diversos experimentos realizados para avaliar os efeitos dos emoções positivas comprovaram esta afirmação.

Um experimento onde a indução de emoções positivas aumentaram a criatividade de um grupo, outro onde aumentou o raciocínio, outro que comprovou a melhora no aprendizado e outro ainda que aumentou a assertividade de médicos no diagnóstico de doenças!

 

Felizes mas burrinhos? Isso é ser feliz?


Talvez uma percepção superficial conclua exatamente isto, principalmente se você não for parte deste grupo. Existe sim uma verdade sobre isso:

Quando não há obstáculos, apenas seguimos pela vida, só paramos para pensar quando "tropeçamos em uma pedra".

 

Os realistas deprimidos julgam melhor suas habilidades enquanto pessoas felizes julgam melhores do que realmente são. Pessoas felizes tendem a não lembrar muitos dos momentos negativos e se lembrarem mais dos momentos positivos, enquanto pessoas deprimidas acabam lembrando bem das duas.

 

Porém um estudo de Lisa Aspinwall, reuniu forte evidências que pessoas felizes eram mais hábeis para tomar decisões importantes.

As pessoas felizes confiam nos bons momentos do passado e as infelizes tendem a ser mais descrentes. As primeiras possuem uma confiança que tudo irá se ajeitar. Porém diante de uma situação ameaçadora são capazes de mudar de tática e se tornarem céticas e analíticas para analisar a situação.

 

Um estado de espírito positivo nos induz a um modo de pensar completamente diferente de um estado de espírito negativo.

 

A principal observação em relação à frase acima, é ter consciência sobre qual estado de espírito devemos ter para cada atividade. Se a atividade é crítica, precisa ser frio ou existe uma complexidade, você pode assumir o espírito negativo para melhores resultados, pois irritação e mau humor podem tornar suas decisões mais acertadas. Por isto dias frios e chuvosos, locais mais neutros acabam auxiliando neste processo.

Assim como o estado positivo poderá te auxiliar em processos criativos, benevolentes, decisões importantes de longa duração, como mudança de carreira e casamentos. Lembrando então de utilizar dias mais ensolarados e cercado de pessoas mais agradáveis.

 

Conclusão

No ano que o livro foi escrito, ainda estava no início da revolução da Psicologia Positiva, mas já haviam diversos estudos e cientistas preocupados com as emoções positivas. Saber que as emoções positivas possuem resultados que aumentam nossas capacidades, por si só, nos tornam mais felizes. Também saber que a vida não é só de festa, sabendo que podemos adotar um posicionamento mais cético em determinados momentos e decisões poderá trazer melhores resultados. Ou seja, os dois estados de espírito são importantes, porém devemos saber utilizar cada um em seu momento.

  

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